quarta-feira, 30 de junho de 2010

140 mil pessoas são "MERCADORIA"

Segundo dados da ONU, existem cerca de 140 mil pessoas que vivem como mercadoria somente na Europa. Deste enorme total, 84% das vítimas são traficadas para a exploração sexual, a maioria delas mulheres jovens que sofrem estupros, violência e são drogadas à força.

Os dados constam do relatório "Tráfico de Pessoas para a Europa para fins de Exploração Sexual", divulgado nesta terça-feira (29) pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODOC).

Os dados se referem apenas à Europa Ocidental e mostram que a maior parte das vítimas veem de regiões vizinhas, como os Bálcãs, 32%, e países da antiga União Soviética , 19%. A América do Sul é o terceiro lugar de origem das vítimas, com 13%, seguida pela Europa Central, com 7%, pela África, com 5%, e pelo Leste Asiática, com 3%.

Segundo o relatório, o comércio de pessoas na Europa movimenta R$ 5,5 bilhões (2,5 bilhões de euros por ano).

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Firme e forte

Estamos firme e forte na edição deste blogue. Infelizmente a falta de tempo e imprevistos não permitem maior postagem e participação. Muitos planos têm sido deixados de lado, mas serão realizados. Acreditem.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Prostituição na Band

Maravilhoso o tema do programa A Liga desta terça-feira, na Band. Falando de uma forma séria e elegante sobre prostituição, a matéria é reveladora: existem vidas por trás da prostituição - pais, filhos, amigos. São pessoas que precisam viver e deixam de lado sentimentos, culpas ou dores. Pessoas que precisam se transformar em produto. Malham, se vestem bem, produzem-se e compram jóias.
Considerada a “profissão mais antiga do mundo”, a prostituição é definida no dicionário, como “troca consciente de favores sexuais por interesses não sentimentais, afetivos ou prazer”, ou seja, consiste em uma relação de troca entre sexo e dinheiro, não sendo uma regra, já que pode entrar no acordo bens materiais, informação, entre outros interesses.

Aqui no Brasil, a atividade de se prostituir não é considerada ilegal, entretanto, o incentivo à prostituição e a contratação de mulheres para atuar como prostitutas no Brasil ou fora é considerado crime, aí sim passível de punição.

Em pesquisa realizada pela Fundação Mineira de Educação e Cultura (FUMEC), estima-se que o Brasil possui 1,5 milhões de pessoas que vivem da prática do sexo. Um negócio que faz girar mais de R$ 500 milhões no Brasil e mais de R$ 70 bilhões no mundo inteiro anualmente. O mesmo estudo aponta que 28% das mulheres iniciaram na prostituição por não conseguirem empregos, 55% necessitavam ganhar mais para ajudar no sustento da família, 59% são mulheres chefes de família e sustentam sozinhas os filhos.

Motivos não faltam para que homens, mulheres e travestis a vendam o seu próprio corpo, como a miséria vivida em família, pobreza, abandono do companheiro ou marido, ou até quando são expulsas de casa por gravidez indesejada. Ao escolherem trabalhar como profissionais do sexo, muitas delas acabam abrindo mão do contato com a família e dos amigos. Não costumam ter uma vida social ativa, pois sentem vergonha do que fazem, e temem sofrer preconceito.

Difícil
mesmo é entender os raciocínios da sociedade, que tem preconceito com quem vende seu corpo, mas não por quem paga pelo serviço.
Redatora: Cristiane Andrade

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Obesidade Vs. Vida sexual

Garotas gordinhas começam a vida sexual mais cedo e possuem mais parceiros, diz pesquisa.

De acordo com uma recente pesquisa do Congresso Americano de Obstetras e Ginecologistas divulgada pela msnbc, meninas acima do peso comum inciam a vida sexual mais cedo, acumulam vários parceiros durante a adolescência e usam menos camisinha. Ainda segundo os pesquisadores da Carolina do Sul, as garotas obesas possuem quase três vezes mais chances do que as outras de começarem a fazer sexo com menos de 13 anos, e estão 30 % mais propensas a ter múltiplos parceiros durante a adolescência. Segundo o coordenador do projeto, Dr. Margaret Villers, os números obtidos pelo estudo foi capaz de surpreender até mesmo os próprios pesquisadores. “Nós não imaginávamos quão forte um fator como peso poderia ser”. Foram ouvidas 21,773 mil adolescentes em idade escolar nos Estados Unidos. Outro resultado alarmante foi de que as meninas demonstraram não ter a menor preocupação com as doenças sexualmente transmissíveis e quase não fazer uso de preservativos. Uma das explicações para este comportamento seria a falta de autoestima das gordinhas. “Por não se sentirem atraentes, as garotas acima do peso tendem a usar o sexo para segurar os parceiros”, afirmou Lauren Chernick, pesquisadora em medicina pediátrica da Universidade de Columbia. Outra justificativa seria o fato destas meninas atingirem a puberdade mais cedo, o que poderia influenciar seus namorados a insistirem mais por sexo.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Sinal de mudança?

O Papa Bento XVI lamentou, durante a missa que celebrou esta manhã na Praça de São Pedro, no Vaticano, perante perto de 15 mil fiéis, que a Igreja tenha ficado manchada pelos “pecados de padres tornados públicos, particularmente os de abusos de crianças”. “Pedimos insistentemente perdão a Deus e às pessoas envolvidas, enquanto prometemos fazer tudo o possível para assegurar que tais abusos não voltem a acontecer”, continuou Bento XVI. Foi o PRIMEIRO pedido de desculpas explícito às vítimas de abuso sexual.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Podia ser pior

O problema da homofobia existe e é grave. Mas podia ser pior. Bem pior. Leiam esse texto de Rafael Pirrho sobre a vida clandestina dos gays em Uganda.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Pulseiras do sexo

Olhem só - "Cerca de 90% das garotas com idades entre 10 e 14 anos já usaram os acessórios conhecidos como pulseirinhas do sexo, segundo estudo realizado pela Secretaria de Estado da Saúde na Casa do Adolescente de Heliópolis, na zona sul de São Paulo. Apesar disso, mais de 60% dos adolescentes afirmou que desconhece o significado das pulseiras." A moda das pulseiras, que veio da Inglaterra, chegou aqui de forma silenciosa e já teria sido a causa de diversos crimes com conotação sexual - sempre contra mulheres/meninas, diga-se de passagem. Em algumas cidades já foram até proibidas (aqui também), mas o grande problema está na falta de informação: as crianças acham que estão usando uma pulseira qualquer. Os pais também não sabem ou, se sabem, não informam. As escolas se omitem e os vendedores só querem vender.

Mas também temos notícias boas.

De acordo com o site da Folha, os vendedores informam sobre queda na venda do acessório: "as compras estão caindo e o produto está ainda mais barato --um pacotinho custava R$ 1 e agora, há promoções de 12 por R$ 5 na rua 25 de Março."

E ainda: "Além disso, 89% dos entrevistados que afirmaram já terem utilizado as pulseiras informaram que deixaram de usá-las, geralmente após saber o significado ou em razão das confusões e equívocos em torno das pulseiras."

Fonte: Folha.